Cuidados Essenciais,  Saúde Animal

Saúde Animal: Leishmaniose Visceral

Há algumas semanas, tenho acompanhado uma série de posts da Ana Corina, do blog Mãe de Cachorro, sobre Leishmaniose Visceral.

Resolvi postar sobre o assunto também, pois sei que existem muitas pessoas que tem dúvidas sobre a doença ou nunca ouviram falar sobre Leishmaniose.

LeishmanioseClique na imagem para ampliar

 

O que é a Leishmaniose Visceral e como é transmitida?

É uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, transmitida somente pela picada de um inseto infectado, conhecido como mosquito-palha. Humanos e várias espécies de animais, inclusive silvestres, podem ser hospedeiros da doença, mas não transmitem por contato direto como mordidas, lambidas e etc.

Só o mosquito transmite a doença.

Animais e humanos, não transmitem a doença entre si. Para que ocorra transmissão, é preciso a presença do inseto infectado.

Sintomas e diagnótico

Os sintomas em humanos são febre persistente, magreza, fraqueza e barriga inchada. Em animais, apatia, lesões resistentes na pele, emagrecimento e etc. Atenção! Vários sintomas são comuns a outras doenças facilmente tratada, como sarna.

Para um diagnóstico correto, é necessário um exame parasitológico. Apenas os testes sorológicos feitos pelas autoridades sanitárias, não são suficientes para afirmar que o animal tem a doença.

Tratamento

Para os humanos, o Governo garante o diagnóstico e tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para os animais domésticos, existe tratamento também. O proprietário tem direito e dever de tratar seus animais.

Com autorização judicial, proprietários e médicos veterinários ficam autorizados a proceder com o tratamento, que não custa caro e tem resultado rápido. Um animal em tratamento de acordo com orientações veterinárias e protegido por repelentes, não é uma ameaça pública.

Prevenção

É muito importante, manter a casa, quintal e arredores limpos e livres de lixo, principalmente o lixo orgânico (restos de vegetais, animais e outros materiais que são ser usados como adubo quando decompostos). O ideal é aplicar repelentes nas paredes, muros e quintas. Use telas finas em portas e janelas, isso evita que o inseto entra em sua casa.

Repelentas naturais e baratos, como citronela e óleo de neem, são encontrados em agropecuárias e podem ser usados nos animais e no ambiente. Existem também os específicos para animais, como coleira Scalibor, pour-on (Pulvex) e cipermetrina (gotas).

Dezenas de milhares de cães são sacrificados como tentativa frustrada de controle da doença, que só vem crescendo devido ao lixo acumulado e à devastação das matas. Sacrifício de animais, não protege humanos!

Créditos: Mãe de Cachorro, É O Bicho

4 Comentários

  • Helena

    Oi Pri!
    Eu também acompanho os posts da Ana sobre a Leishmaniose! Só que eu não sabia como abordar no meu blog… Então resolvi colocar o que você colocou no seu, no meu cantinho ok? Não se preocupe, dei os devidos créditos!
    Mudou a cor de fundo das postagens? Hummmm vai mudar mais coisa?? (curiosidade)
    Beijos e muito sucesso!

    Helena
    http://mypetbr.blogspot.com

  • Mi

    Acabei de ler sobre a Leishmaniose, até o começo desse ano eu tinha um basset lindo que eu amava profundamente, já tinha sete anos. Ele era muito bravo, sei que culpa minha pois não soube educá-lo, eu não tinha condições de levá-lo ao pet-shop para tomar banho, e não conseguia dar banho nele, por causa das mordidas, que forão muitas, eu não tinha ajuda da minha família. Com o tempo, ele foi ficando sujo, raras vezes consegui limpá-lo, ficou alguns anos também sem tomar a anti-rábica, eu não conseguia sair com ele na rua, ele avançava nas pessoas, eu estava doente, mas sei, isso não justifica, eu negligenciei os cuidados que deveria ter com ele. Eu o alimentava, comprava brinquedinhos, uma casinha linda e dispensava muito carinho e atenção, mas como disse, sozinha e doente, me dei por vencida em inúmeras tentativas de aprofundar meus cuidados. Com o tempo, não conseguia mais me aproximar, cada tentativa era uma mordida. Aí ele apareceu com uma ferida na orelha, eu passei remedios mas nada adiantou, com o pasar no tempo ele passou a ter hemorragias terríveis, eu ficava desesperada, mas sem dinheiro, sem ajuda de ninguem, tentava fazer alguma coisa mas era em vão. Os carrapatos se apoderárão dele, não adiantou os medicamentos, pomadas, spray. No início do ano, quando não aguentava mais seu sofrimento, o levei na vigilancia sanitária da minha cidade, na tentativa de fazer exames de forma gratuita, que pudessem ajudá-lo. Os exames deram que ele tinha Leishamaniose, eles vieram na minha casa e o pegaram, eu não queria entregar, mas me disseram que eu era obrigada, que era um risco á saude pública. Eles o sacrificaram, meu amigo que eu não soube cuidar, nem sei como fizeram, não pude ver. Agora descubro que tinha tratamento, que não precisava sacrificar. Sinto tanta tristeza e remorso no meu coração, eu estava doente, mas era responsável por aquela vidinha que só me deu alegria. Sinto tanto! Já vai fazer um ano que ele morreu, mas dói muito me lembrar dele, sinto que devo pedir perdão! Eu o amava, ele confiou em mim e eu o decepcionei. Perdão meu amigo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.